quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ANTIMATÉRIA

Minha existência beira o inexistir
Inexisto no espaço, no contexto
Sou um não sou, um é que não é

Sou o eco que não ecoa
O som que não se propaga
Um grito mudo inescutado

Sou antítese da massa, da forma
A antimatéria dispersa no nada
Uma teoria da invisibilidade

E, no final, sou infinito
Não me concluo.

 
autor: Kico Toralles
30 de Agosto de 2010

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