ANTIMATÉRIA
Minha existência beira o inexistir
Inexisto no espaço, no contexto
Sou um não sou, um é que não é
Sou o eco que não ecoa
O som que não se propaga
Um grito mudo inescutado
Sou antítese da massa, da forma
A antimatéria dispersa no nada
Uma teoria da invisibilidade
E, no final, sou infinito
Não me concluo.
Minha existência beira o inexistir
Inexisto no espaço, no contexto
Sou um não sou, um é que não é
Sou o eco que não ecoa
O som que não se propaga
Um grito mudo inescutado
Sou antítese da massa, da forma
A antimatéria dispersa no nada
Uma teoria da invisibilidade
E, no final, sou infinito
Não me concluo.
autor: Kico Toralles
30 de Agosto de 2010
30 de Agosto de 2010
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