Hoje sou
Sozinho
Solzinho
Para mim
autor: Kico Toralles
27 de Março de 2019
27 de Março de 2019
quarta-feira, 27 de março de 2019
domingo, 23 de outubro de 2016
JÁ TIVE
Já tive mulheres...
que me acordavam, ébrias ao celular
que visitavam, às 3 horas, querendo amar
que faziam levá-las em casa, mãos dadas na madrugada
Mulheres...
que perguntavam tudo o que havia para perguntar
que tanto aqueciam para tão logo esfriar
que provocavam e conduziam sem precisar dizer nada
Mulheres...
que acompanhavam no prazer por viajar
que ajudaram coloridas amizades pintar
que nunca passaram de uma platônica paixão sonhada
Já tive mulheres...
que por horas e horas fizeram suar
que gravaram na mente um inesquecível olhar
que entre idas e vidas, pegaram outra estrada
Já tive saudade...
da atual, da mal amada, da já casada, da ex-namorada
da virtual, da recatada, da safada, da jamais beijada
das futuras mulheres que deixarão mais marcas para recordar.
Já tive mulheres...
que me acordavam, ébrias ao celular
que visitavam, às 3 horas, querendo amar
que faziam levá-las em casa, mãos dadas na madrugada
Mulheres...
que perguntavam tudo o que havia para perguntar
que tanto aqueciam para tão logo esfriar
que provocavam e conduziam sem precisar dizer nada
Mulheres...
que acompanhavam no prazer por viajar
que ajudaram coloridas amizades pintar
que nunca passaram de uma platônica paixão sonhada
Já tive mulheres...
que por horas e horas fizeram suar
que gravaram na mente um inesquecível olhar
que entre idas e vidas, pegaram outra estrada
Já tive saudade...
da atual, da mal amada, da já casada, da ex-namorada
da virtual, da recatada, da safada, da jamais beijada
das futuras mulheres que deixarão mais marcas para recordar.
autor: Kico Toralles
23 de Outubro de 2016
23 de Outubro de 2016
segunda-feira, 4 de abril de 2016
GUARDANAPO
A minha vontade de verdade
É beijar a textura da tua pele nua, boa
Relaxar com teu respirar que ressoa e ecoa
Excitar quando tu punhas tuas unhas
Em resposta nas minhas costas
Para me arranhar, dilacerar
Fico louco, rouco, não é pouco
Por um friso do teu sorriso, sincero
Singelo, matreiro, vermelho, boêmio
Teu seio, teu peito, um presente mais-que-perfeito
Prato feito, lácteo e tão doce
Que acompanha tuas turvas curvas
Passando por brancas sedutoras ancas
Cintura que me cura
Me transpira e arrepia
Pequenos dedos sem ter medos
Tênues castanhos olhos esbugalhados
Braços dados
Suor, suor
A minha vontade de verdade
É beijar a textura da tua pele nua, boa
Relaxar com teu respirar que ressoa e ecoa
Excitar quando tu punhas tuas unhas
Em resposta nas minhas costas
Para me arranhar, dilacerar
Fico louco, rouco, não é pouco
Por um friso do teu sorriso, sincero
Singelo, matreiro, vermelho, boêmio
Teu seio, teu peito, um presente mais-que-perfeito
Prato feito, lácteo e tão doce
Que acompanha tuas turvas curvas
Passando por brancas sedutoras ancas
Cintura que me cura
Me transpira e arrepia
Pequenos dedos sem ter medos
Tênues castanhos olhos esbugalhados
Braços dados
Suor, suor
autor: Kico Toralles
200-?
200-?
domingo, 17 de novembro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
SATOPEL CIDADE, CINZA SAUDADE
Sinto falta de poesia,
Da estranha sensação da saudade,
Da poética da cidade cinza,
Da doce poesia de Satolep.
É saudade de século XIX, XX e XXI,
Dos casarões, dos chafarizes,
Dos mascarões, das Meninas e Nereidas,
Das formigas e de um Quadrado.
É saudade das geométricas quadrículas,
Das ruas apertadas, das estreitas calçadas,
Dos ladrilhos hidráulicos, dos paralepípedos em granito,
Dos relógios do Mercado, dos vitrais coloridos.
É saudade dos tons areia de um Laranjal,
Dos áureos quindins, do tribal "Rubro-Negro-o! Rubro-Negro-o",
Dos jacarandás violáceos, dos amarelados guapuruvus,
Das verdes praças, das feiras livres e dos livros em feira.
É saudade dos pubs e botecos,
De Nova York e de Liberdade, de rock e de samba de raiz,
Da ponte para as raízes marcando a perspectiva,
Do olhar para a fuga que marca o ponto de fuga na Barroso.
É saudade da companhia do vento
Do frio e úmido inverno, do gelo na orelha e balançar de cabelo,
Do movimentar da Arquitetura e do Urbano,
E do calor dos amigos que me fazem mais humano.
Sinto falta de poesia,
Da estranha poesia que é esta cidade,
Da poética da saudade doce (que me invade),
Satolep cidade, cinza saudade.
Sinto falta de poesia,
Da estranha sensação da saudade,
Da poética da cidade cinza,
Da doce poesia de Satolep.
É saudade de século XIX, XX e XXI,
Dos casarões, dos chafarizes,
Dos mascarões, das Meninas e Nereidas,
Das formigas e de um Quadrado.
É saudade das geométricas quadrículas,
Das ruas apertadas, das estreitas calçadas,
Dos ladrilhos hidráulicos, dos paralepípedos em granito,
Dos relógios do Mercado, dos vitrais coloridos.
É saudade dos tons areia de um Laranjal,
Dos áureos quindins, do tribal "Rubro-Negro-o! Rubro-Negro-o",
Dos jacarandás violáceos, dos amarelados guapuruvus,
Das verdes praças, das feiras livres e dos livros em feira.
É saudade dos pubs e botecos,
De Nova York e de Liberdade, de rock e de samba de raiz,
Da ponte para as raízes marcando a perspectiva,
Do olhar para a fuga que marca o ponto de fuga na Barroso.
É saudade da companhia do vento
Do frio e úmido inverno, do gelo na orelha e balançar de cabelo,
Do movimentar da Arquitetura e do Urbano,
E do calor dos amigos que me fazem mais humano.
Sinto falta de poesia,
Da estranha poesia que é esta cidade,
Da poética da saudade doce (que me invade),
Satolep cidade, cinza saudade.
autor: Kico Toralles
27 de Agosto de 2013
27 de Agosto de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
VIAGANTE
Viajar, 'viagar', vagar...
Por aqui, por ali, por acolá...
Vagando...
Esvaziando as caixas do cotidiano e
Vacando espaço para guardar na memória o que há de belo...
As belezas que se pode ver nos recantos
Que nessa pequena prosa canto e
Seguirei cantando no meu canto.
Viajar, 'viagar', vagar...
Por aqui, por ali, por acolá...Vagando...
Esvaziando as caixas do cotidiano e
Vacando espaço para guardar na memória o que há de belo...
As belezas que se pode ver nos recantos
Que nessa pequena prosa canto e
Seguirei cantando no meu canto.
autor: Kico Toralles
23 de Julho de 2013
23 de Julho de 2013
sábado, 6 de outubro de 2012
sábado, 26 de novembro de 2011
TEUS DOMINGOS
Eu queria uma casa no campo,
Para contigo morar.
Eu queria a calma do campo,
Para poder contigo ficar...
Num domingo...
Teus domingos...
Eu queria poder estar com você,
Todas noites, no adormecer.
Eu queria acordar com você,
Ter teu sorriso no amanhecer...
De um domingo...
Teus domingos...
Os domingos já não são mais os mesmos,
Após decretar teus domingos.
Os domingos já não são mais os mesmos.
Sem ti, são só meus domingos.
Para contigo morar.
Eu queria a calma do campo,
Para poder contigo ficar...
Num domingo...
Teus domingos...
Eu queria poder estar com você,
Todas noites, no adormecer.
Eu queria acordar com você,
Ter teu sorriso no amanhecer...
De um domingo...
Teus domingos...
Os domingos já não são mais os mesmos,
Após decretar teus domingos.
Os domingos já não são mais os mesmos.
Sem ti, são só meus domingos.
autor: Kico Toralles
07 de Setembro de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
O CORPO
Um corpo morto
Só a casca, a carcaça
Sem razão ou emoção
Sem cérebro, alma, coração
Um corpo santo
Rebento do nosso mundo
Rebentado da realidade
Parece mau praticando bondade
Um corpo humano?
Falível, carente, sozinho
Parado no tempo
Não sente calor, nem frio, nem vento
Só um corpo
Distante de tudo e todos
Rejeitado por tudo e todos
Rastejante das valas
Repugnante das redes
Um corpo vago
Espaço, deserto, nihil
O receptáculo vazio
É só um corpo
Um corpo morto
Só a casca, a carcaça
Sem razão ou emoção
Sem cérebro, alma, coração
Um corpo santo
Rebento do nosso mundo
Rebentado da realidade
Parece mau praticando bondade
Um corpo humano?
Falível, carente, sozinho
Parado no tempo
Não sente calor, nem frio, nem vento
Só um corpo
Distante de tudo e todos
Rejeitado por tudo e todos
Rastejante das valas
Repugnante das redes
Um corpo vago
Espaço, deserto, nihil
O receptáculo vazio
É só um corpo
Autor: Kico Toralles
15 de Novembro de 2008
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