sábado, 24 de julho de 2010

O GATO SÁDICO

Não penso em sentir na minha perna de carne intacta
As várias afiadas unhas garras de gato sádico
Com a desnutrida agilidade do ser non-estático
Que as venera com não entendível violência impacta

E no levantar brúmeo da Lua que noturna infecta
Para o andar notívago solitário uso poder mágico
De armadurar em calças protetoras de um fim trágico
Nas peçonhentas patas felíneas de besta intrépida

Porém seguido hão vis enfrentamentos
Gerando meus constantes impotentes lamentos
Contra o caráter difuso desse medonho animal

Nisso prevejo que nos futuros confrontamentos
Prosseguirei dando mesma resolução aos tormentos
Fugindo ou enjaulando maleficamente o boçal

autor: Kico Toralles
22 de Dezembro de 2003

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