ANGELICAL
Sentado à beira do lago
Debaixo da sombra da árvore
Descubro fantasias escondidas
Cintilam como vaga-lumes em despedida
Me sinto um anjo
Ingênuo com malícia
Purificado, perdido no espaço
Me alegro com os colibris
Que batem asas
Como o piscar de uma lâmpada
Rápido como um raio
Lindo como a Lua
Como a natureza é bela
Bela quando nua
Bela é quando pura
Hoje me sinto tão bem
Mesmo estando sozinho
Conversei comigo
Sou até meu bom amigo
Simpático e esquisito
E pensei que pudesse voar
Voei, na loucura do pensamento
Voei, igual a uma folha levada ao vento
Senti, o ar correr por entre meus dedos
Assim, tirei o mal, a tristeza,
A nostalgia aqui de dentro
Não sei até quando vou estar assim
Precisando de alguém
Que seja só de mim
Na leveza de um universo
Que não existe
Num sonho que vou ter que acordar
Para viver
Essa vida desigual
E sem esquecer
Que o lago, é artificial
Sentado à beira do lago
Debaixo da sombra da árvore
Descubro fantasias escondidas
Cintilam como vaga-lumes em despedida
Me sinto um anjo
Ingênuo com malícia
Purificado, perdido no espaço
Me alegro com os colibris
Que batem asas
Como o piscar de uma lâmpada
Rápido como um raio
Lindo como a Lua
Como a natureza é bela
Bela quando nua
Bela é quando pura
Hoje me sinto tão bem
Mesmo estando sozinho
Conversei comigo
Sou até meu bom amigo
Simpático e esquisito
E pensei que pudesse voar
Voei, na loucura do pensamento
Voei, igual a uma folha levada ao vento
Senti, o ar correr por entre meus dedos
Assim, tirei o mal, a tristeza,
A nostalgia aqui de dentro
Não sei até quando vou estar assim
Precisando de alguém
Que seja só de mim
Na leveza de um universo
Que não existe
Num sonho que vou ter que acordar
Para viver
Essa vida desigual
E sem esquecer
Que o lago, é artificial
autor: Kico Toralles
15 de Novembro de 2000
15 de Novembro de 2000
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